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Com retorno de Luana, Pia convoca Brasil para Torneio da França

Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados

A técnica Pia Sundhage anunciou nesta terça-feira (1º) a relação de 23 convocadas para o Torneio Internacional da França, competição amistosa que será disputada entre os dias 16 e 22 de fevereiro na cidade de Caen, na Normandia. Destaque ao retorno da volante Luana, capitã da seleção feminina nas vezes em que foi chamada e que perdeu a Olimpíada de Tóquio (Japão) por causa de uma lesão de ligamento cruzado no joelho esquerdo, em março do ano passado.

Pia Sundhage - convocação em 01/02/2021
” enho certeza que o torneio nos ajudará muito enquanto seleção para termos os primeiros parâmetros em busca do maior objetivo do ano, que é a Copa América”, disse Sundhage – Alex Ramos/CBF/Direitos Reservados

Recuperada da contusão após nove meses de tratamento, Luana fez somente uma partida oficial pelo Paris Saint-Germain (França) desde então. A volante esteve em campo por 23 minutos na vitória por 6 a 0 sobre o Breidablik (Islândia) pela fase de grupos da Liga dos Campeões Feminina, em dezembro. A brasileira substituiu a meia alemã Sara Däbritz e fez o quinto gol do triunfo parisiense, cobrando pênalti.

“A Luana é uma folha em branco neste momento. Ela ainda não tem jogado muitos minutos no PSG. Mas lembro que há dois anos, também no Torneio da França, ela atuou como lateral e foi muito bem, mesmo sendo meio-campista. Espero que ela jogue alguns minutos para vermos como está. É meio que uma aposta”, explicou Pia, em entrevista coletiva.

Além dela, são mais cinco novidades em comparação com a convocação de novembro, para o Torneio Internacional de Manaus: as laterais Letícia Santos e Fê Palermo, a atacante Bia Zaneratto e as zagueiras Thaís Regina e Rafaelle. Quatro jogadoras, portanto, para o sistema defensivo, que a treinadora entende que precisa ser aprimorado.

“[Em outubro] Fizemos um bom jogo contra a Austrália, [empatamos por] 2 a 2. A personalidade no ataque nos deixou satisfeitas, mas um ponto faltou: sermos um pouco mais duras. Não tem a ver com a organização, mas com retomarmos a posse de bola. Eu adoraria ter umas jovens jogadoras entrando para competir no um contra um, no dois contra dois, no ar ou pelo chão, não importa”, analisou a treinadora, que celebrou a ida de Rafaelle, uma das principais atletas da seleção brasileira, para o Arsenal (Inglaterra).

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