Esporte

Tricampeonato de F5 Licurgo Tapajós marca o Nacional Aberto do Rédeas de Ouro

Montado por Gilsinho Diniz, o cavalo faz história na competição realizada pela ABCCC
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O multicampeão Gilsinho Diniz montado em “Loiro”, F5 Licurgo Tapajós, se tornaram tricampeões do Campeonato Nacional Aberto do Rédeas de Ouro, competição realizada pela ABCCC Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, em Campina Grande do Sul/PR.
A conquista encerrou a programação do evento, após uma série de apresentações com altas notas em sequência entre os 28 concorrentes.
Força, potência e sutileza. Foi assim que F5 Licurgo Tapajós, montado pelo cavaleiro Gilson Vieira Diniz Filho, performou em pista a sua melhor nota de Rédeas entre as três vitórias da categoria Nacional Aberta no Cavalo Crioulo.
“Loiro”, de propriedade de Gilvane Marca dos Santos, da Cabanha Marca dos Santos, conquistou 225 pontos, mostrando em pista todo o trabalho desenvolvido com o campeão da categoria.
“Trabalho, muito trabalho, acreditando na raça e pensando sempre em um projeto. Estou muito feliz pois o Loiro mostrou que pode retornar para as pistas e conquistar mais pódios e troféus. Então vamos lá, em busca de um novo projeto para o Licurgo”, declara Gilvane. O exemplar conquistou a primeira colocação nos níveis 3 e 4 da categoria.
 
Além de tri no Nacional Aberto da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), com as outras vitórias conquistadas em 2013 e 2014, Loiro acumula prêmios como o bicampeonato do Nacional Amador do Rédeas de Ouro, além da participação nos Jogos Equestres Mundiais de 2018, quando obteve a melhor colocação de um exemplar da raça na história do WEG, além de premiações a nível nacional e interraças nas disputas da ANCR, Associação Nacional do Cavalo de Rédeas.

Mesmo com a expectativa alta desde o começo, o campeão teve que superar outros nomes de peso na competição. Caso de outro tricampeão, Jubileu da Roraima, que veio mais uma vez à pista com o cavaleiro Jone Carlos da Silva e fez jus à pressão imposta por sua presença na decisão, ficando com o segundo lugar no Nível 4, com 220,0 de nota.
Já o Potro do Futuro Aberto do Rédeas de Ouro 2021 apresentou 15 performances em busca do título.
De 4º colocado no Snaffle Bit Aberto em 2020 à grande campeão do Potro do Futuro 2021. Essa é a trajetória do cavalo tostado ruano Absoluto do Trinta e Oito, que nesta edição veio conduzido pelo cavaleiro Gilson Diniz Filho (que venceu a prova também em 2020), multicampeão que figura nos pódios do Potro do Futuro e Campeonato Nacional em praticamente todos os anos desde 2013, primeira edição do Rédeas de Ouro.
Em uma noite inspirada, o conjunto colocou emoção e levantou a torcida, chegando à nota final de 215 pontos.
No primeiro turno da sexta-feira, 10 de dezembro, cinco categorias formaram seus pódios após a passagem de 31 conjuntos pela pista de provas entre jovens, amadores e principiantes. Destaque para as novas gerações, com cavaleiros e amazonas com pouca idade, mas apresentando muita desenvoltura na condução de seus cavalos. Exemplo disso foi a presença de Astrid Annas em mais de um pódio. Além de competidora de Rédeas, ela também concorreu na Final Freio Jovem desta temporada.
Outro destaque foi para os dois jovens que ficaram nas três primeiras colocações das categorias Jovem 10 e Iniciante Amador, vencendo ambas: Isabela Prestes e José Francisco Schutz Corrêa da Silva.

No sábado, fechando as categorias amadores a serem disputadas no Rédeas de Ouro 2021, foram realizadas as competições das categorias Potro do Futuro Amador e Campeonato Nacional Amador, ambos em três diferentes níveis.
Também foi concluída a disputa de três divisões específicas que já haviam tido concorrentes no dia anterior: Feminino, Master e Sênior. Esta passada contou com a apresentação de 16 conjuntos.

Uma manhã cheia de emoção reservou muitas vitórias para a jovem Tamires Krause da Silva e para a zaina Ambiciosa do Trinta e Oito. Vinda de uma família que se dedica para provas de Rédeas, a amazona integrou o pódio em seis momentos, levando para casa os troféus de 1º lugar nos níveis 2, 3 e 4 da categoria Potro do Futuro Amador, 2º lugar na categoria Nacional Amador nível 2 e também o 2º lugar na categoria Feminina.
E além dos destaques com futuro promissor, cavalos com histórico já conhecido também figuraram nos pódios. O tricampeão da Nacional Aberta, Jubileu da Roraima, sagrou-se campeão do Campeonato Nacional Amador Níveis 4 e 3 na condução do proprietário Evandro Levendosk. Já no topo da categoria Sênior, o cavaleiro Luciano Cardoso apresentou um cavalo com histórico de duas participações em finais do Freio de Ouro (em 2018 e 2019): PP Saudade De Um Amigo da Renascer.
É com a definição dos vencedores do Snaffle Bit Aberto – categoria onde concorrem exemplares com até 3 anos hípicos – que o evento marcou o seu retorno à arena coberta de Campina Grande do Sul. A pressão de serem os primeiros a entrar sob os holofotes do Rédeas não intimidou o conjunto que trazia o box 001 na sela. A experiência do cavaleiro Roberto Jou unida ao potencial mostrado pelo cavalo Belle Paraíso venceram o título máximo do primeiro dia de disputas.

Os resultados completos podem ser conferidos no site da ABCCC.
Por: Camila Pedroso
Foto: Felipe Ulbrich/Divulgação
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Provas começam no dia 12 de janeiro com o Crioulaço 2022 e se encerram em dezembro, 11, com a Final Movimento a La Rienda e Rédeas de Ouro
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O ano de 2022 chegou e com ele as definições de datas do calendário da raça Crioula para a nova temporada. O calendário contempla quase todas as modalidades do Cavalo Crioulo, incluindo as classificatórias ao Freio de Ouro, Marcha de Resistência, Rédeas de Ouro, Final do Freio de Ouro, dentre outras.
O vice-presidente de Exposições Morfológicas e Provas Funcionais da entidade, Eduardo Móglia Suñe, espera que este ano haja uma normalidade para que se possa realizar os eventos sem transtornos de calendário, sendo importante inclusive para a movimentação dos núcleos regionais. “Em várias reuniões com as subcomissões chegamos a este calendário. Esperamos realizar estes eventos, mas estaremos sempre aguardando e revisando conforme a questão da pandemia que esperamos que nos dê uma trégua, mas sempre atentos aos protocolos e as ações governamentais que a ABCCC realiza e apoia”, salienta. 
Confira o calendário completo:
Por: Equipe Cavalus Comunicação
Fotos: Felipe Ulbrich
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Na avaliação do presidente da ABCCC, Onécio Prado Junior, mesmo que a pandemia ainda traga desafios, houve crescimento da raça
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Dando continuidade as retrospectivas das raças, a entrevista de hoje é com o presidente Associação de Criadores do Cavalo Crioulo (ABCCC), Onécio Prado Junior.
Ele salientou que 2021 foi um período de superação para a raça, em que foi preciso mexer no calendário de acordo com o avanço e arrefecimento da pandemia.
Confira a entrevista!
Portal Cavalus: Como foi o ano de 2021 para a raça Crioula?
Onécio Prado Junior: Este ano tivemos a pandemia durante todo o ciclo no qual precisamos nos adaptar. Mas, só temos que agradecer à comunidade do Cavalo Crioulo como um todo, desde o criador, o associado, proprietário até os ginetes, colaboradores, aqueles que trabalham na infraestrutura. Houve um envolvimento de todos eles nas diferentes modalidades.
Tivemos um ano de muita qualidade em todas as modalidades, com crescimento na parte técnica e na parte qualitativa. Não só em relação aos eventos, mas também na parte comercial, em relação aos leilões, que mudaram suas características, mas todos eles com grandes resultados e praticamente 100% de vendas e valores significativos.
Temos trabalhado bastante não só nas nossas provas de seleção, mas estamos nos dedicando muito aos outros esportes como o Laço, as Rédeas e o Team Penning, por exemplo. Também estamos trabalhando para levar o Cavalo Crioulo para o Centro Oeste e o Norte do Brasil, onde temos pecuárias extensivas e o Cavalo Crioulo é a principal ferramenta para este sucesso, pois sabemos que ele tem as características essenciais para o trabalho com o gado. Dentro deste leque, viemos trabalhando e estamos tendo resultados muito importantes.
Portal Cavalus: Quais são as expectativa para 2022
Onécio Prado Junior: Estamos trabalhando para que todas as localidades consigam fazer seus eventos e que toquem suas atividades nas próprias regiões. Fizemos um reestudo e aumentamos nossas cotas de auxílio nas credenciadoras, estamos nos dispondo a ajudar todos os nossos núcleos nas estruturas para que possam voltar a realizar suas atividades. Precisamos fazer a roda girar novamente.
Por: Camila Pedroso
Fotos: Felipe Ulbrich/Divulgação
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Inscrições podem ser feitas no site da associação até o próximo dia 7 de janeiro. Associados têm desconto de 50%
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Atenção apaixonados pelo cavalo Crioulo: as inscrições para a Final da Nacional do Crioulaço foram prorrogadas até o dia 7 de janeiro.
A prova, marcada para acontecer entre os dias 13 e 16 de janeiro de 2022, está com inscrições abertas inclusive para quem não participou das classificatórias neste ciclo.
Nesta edição, a competição entregará mais de R$120 mil em premiação entre as forças A, B e C das categorias Laço Criador, Laço Prenda e Duplas Oficiais, além do Laço Potros de Ouro. O prêmio máximo, entregue à melhor dupla oficial da Força A, é de R$25 mil. 
As inscrições para as provas podem ser feitas diretamente no site da ABCCC, assim como o aluguel de vagas no acampamento do Cavalo Crioulo. Cada dupla pode adquirir até 2 vagas de camping no evento.
Associados da ABCCC recebem 50% de desconto nas inscrições, tanto das provas quanto do acampamento, sendo que a condição para o desconto é individual. Ou seja: no caso das duplas, se os dois laçadores forem sócios, o desconto é aplicado no valor total; caso apenas um dos laçadores da dupla seja associado, o desconto será aplicado na metade do valor correspondente. 
Confira a circular completa no site da ABCCC.
Por: Camila Pedroso
Fotos: Felipe Ulbrich
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Cleiton Guimarães de Vargas e KB Oriental conquistaram o título de hexacampeões na categoria Crioulos do Futuro
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Na pista da maior arena coberta da América Latina, em Campina Grande do Sul/PR, a Final do Movimiento a La Rienda 2021 definiu os campeões da temporada em uma prova que exigiu sintonia e habilidade entre cavalo e ginete.
Ao todo, as 7 categorias divididas entre Crioulos do Futuro, Amador B, Amador A, Profissional B, Profissional A, Infantil e Feminina subiram ao pódio para receber os R$ 55 mil em prêmios.
Sob a avaliação do trio de jurados composto por Luís Rodolfo Machado, Mário Pires e Golbery de Vasconcelos, todas as etapas foram transmitidas ao vivo pelos canais oficiais da ABCCC. 
Além de sintonia e habilidade, força e tranquilidade também precisam andar lado a lado para que todos os 7 movimentos da categoria Crioulos do Futuro sejam realizados em pista.
Conquistando o título de hexacampeão, Cleiton Guimarães de Vargas e KB Oriental atingiram 42,933 pontos, e com isso o ginete continua escrevendo sua trajetória de sucesso na modalidade.
“Gosto muito desse cavalo, é um cavalo de temperamento bom, muito dócil, bom de treinar. Apesar de ser um cavalo novo, ele foi muito sério na pista. E a gente conseguiu fazer uma prova boa, então estou bastante contente”, comentou Cleiton. 
Com o troféu de 2º lugar na categoria Profissional A no ano de 2020, Marcelo Santana Gaya retorna para a modalidade montando a mesma égua, Indaia do Caracol, conquistando agora a primeira colocação com 53,267 pontos.
“A minha égua é muito especial porque ela tem uma treinabilidade muito alta. É muito fácil de treinar e de lidar com ela, apesar das dificuldades. No ano que vem a ideia é aumentar ainda mais o nível, focando sempre na melhoria contínua, acertando os erros de hoje”, conclui Marcelo Santana Gaya.
A lista completa de campeões pode ser acessada no site da ABCCC – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos.
Por: Camila Pedroso
Fotos:  Fagner Almeida
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Rédeas de Ouro acontece na pista de Campina Grande do Sul (PR) que também recebe Final Nacional do Movimiento a La Rienda
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Esta semana, os aficionados na modalidade de Rédeas terão dias cheios acompanhando mais uma final do Rédeas de Ouro.
A modalidade da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) conhecerá seus vencedores do ciclo de 6 a 11 de dezembro na competição que se realizará em Campina Grande do Sul, no Estado do Paraná, e distribuirá mais de R$ 150 mil em prêmios aos vencedores do Campeonato Nacional, Potro do Futuro e Snaffle Bit.
Segundo o coordenador da Subcomissão de Rédeas da ABCCC, Antônio Corrêa, o grande número de inscritos e os cavalos que irão participar da competição devem garantir o sucesso do evento.
“Mais uma edição com bastante inscritos em um ano que ainda sofremos o abalo da pandemia, mas há uma empolgação dos competidores e estamos preparando um grande evento. Pelo nível dos cavalos que estamos vendo que se inscreveram, será mais um show em pista. Temos cavalos campeões e com notas muito grandes. Há uma mobilização grande da equipe da ABCCC, que será mais um grande evento”, destaca.
Os julgamentos ficarão à cargo de Hiram Rezende, Reginaldo Mello Rosa, Ederson Machado, Marcos Antônio da Silva Junior e Leonardo Feitosa, com Greg Campagna como diretor do Comitê de Juízes.
A pista também receberá a disputa da Final Nacional do Movimiento a La Rienda. A decisão das sete categorias que compõem a modalidade estreia na pista paranaense no domingo, dia 12 de dezembro. A competição vai distribuir mais de R$ 55 mil em prêmios e terá avaliação dos jurados Golbery de Vasconcelos, Luís Rodolfo Machado e Mário Pires.
Por: Equipe Cavalus Comunicação
Foto: Felipe Ulbrich/Divulgação
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Comunicado Oficial: programação do Freio do Proprietário, Inclusão de Ouro e Guasqueiros será retomada em fevereiro de 2022
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A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) informa que a programação das Finais do Freio do Proprietário, Inclusão de Ouro e o 3º Concurso de Guasqueiros do ciclo 2021 – eventos que foram paralisados na tarde de 25 de novembro, em razão dos danos causados pelo temporal e vendaval que atingiram a estrutura do Parque Assis Brasil – será retomada entre os dias 1º e 6 de fevereiro de 2022, novamente em Esteio.
Importante ressaltar que, ao haver a retomada do evento, as etapas que já foram realizadas (e as notas obtidas) na programação desta semana seguem valendo, sendo que a programação será continuada exatamente de onde foi interrompida (ou seja, com os box restantes, que ainda não haviam entrado em pista, da categoria Amador B nas provas de Andaduras, Figura, Volta sobre patas e Esbarradas), e também contando com os mesmos trios de jurados, garantindo a continuidade da seletiva.
Por: Divulgação
Fotos: Fagner Almeida/Divulgação
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Modalidade da ABCCC ocorre no Parque de Exposições Assis Brasil e reúne 181 competidores
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O Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), se movimenta para a final do ciclo do Freio do Proprietário, modalidade da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).
As provas serão realizadas entre os dias 24 a 28 de novembro e reunião 181 conjuntos que estarão em pista para buscar o título da modalidade em suas categorias.
Os competidores, que têm a lida com o Cavalo Crioulo como atividade de lazer e não como ofício, se desafiam colocando à prova as suas habilidades na montaria.

“Fora a competitividade, temos a questão fraternal. A possibilidade de estar presente com os familiares, dentro das questões de sanidade, animou os competidores. Estamos em um processo de evolução. Exercemos um esporte, mas a razão de exercer este esporte é a questão de empregos, mas também envolve a família”, destaca.

Definidos pelo Conselho Deliberativo Técnico (CDT) da associação, quatro trios de jurados formam o time avaliador da Final do Freio do Proprietário 2021.
Serão responsáveis pela avaliação da categoria Amador A os jurados Fernando Harger, Gustavo Weiand e Mário Móglia Suñe.
Já na Amador B, Ivens Ortigari Júnior, Rodolpho Demoliner e Mauro Raimundi Ferreira serão os incumbidos do julgamento.
Na Master A, o trio avaliador é composto por Arthur Severo Zago, Daniel Rossato Costa e Douglas Leite Gonçalves. 
Amanda Azambuja da Silva, Luciano Corrêa Passos e Luís Gustavo Camargo julgam os conjuntos das categorias Master B e Feminina.
Por: Equipe Portal Cavalus
Foto: Felipe Ulbrich/Divulgação
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Representantes do Estado de São Paulo estiveram nas primeiras colocações das duas provas da ABCCC definidas neste final de semana
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A fase final da Campereada Team Penning, modalidade da ABCCC – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, movimentou o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS no último final de semana.
Ao todo, 54 trios entraram em pista na busca pelo pódio. No final do primeiro dia o ranking definiu os 20 melhores classificados que avançaram para a fase final da disputa.
A primeira colocação ficou com uma equipe da Liga Leste Paulista. Rafael Grilo da Cruz, montando BT Ungido II; João Salla Neto, montando Hirana do Canto Porto; e Jhonatan Henrique Barrocas, montando Necajô Estaca, encerraram seis bois na mangueira com um tempo total de 01:35,495, somando as duas corridas.
 “Fiquei muito satisfeito pelos nossos resultados”, comemorou Jhonatan Henrique Bastos.
Para o coordenador da Subcomissão de Campereada, Telmo de Oliveira Peixoto, a final contou com um bom número de participantes e de público, sempre respeitando os protocolos de saúde devido à pandemia. “Nesta final tivemos bastante interação com os competidores paulistas, ressaltando a qualidade das provas. O boi também foi um ponto chave para que tudo saísse conforme o esperado. O próximo ano é bem esperançoso para a modalidade”, ressaltou o coordenador.
Após pouco mais de cinco horas de aparte e de corrida contra o tempo, as 55 duplas que entraram em pista definiram o pódio da 4° edição do Aparta Boi Ranch Sorting 2021, sob o julgamento do jurado Luciano Cardoso, divididos entre as categorias Aberta, Família, Feminina e Mista.
Na categoria Aberta o topo do pódio foi ocupado pela dupla paulista Rafael Alves de Oliveira, montando Necajô Estaca e Rafael Grilo da Cruz, montando Inocência do Canto Porto.
Os resultados completos podem ser conferidos no site da ABCCC em www.abccc.com.br.
Créditos: Camila Pedroso/ ABCCC
Foto: Felipe Ulbrich/Divulgação
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A emoção dominou as pistas do Freio de Ouro e a empresa comemora com seus parceiros, que ganharam sete dos oito títulos do ano
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A Final do Freio de Ouro aconteceu de 29 de setembro a 3 de outubro, no Parque Assis Brasil, em Esteio/RS, a casa do cavalo Crioulo.
Um evento de forma diferente, que teve uma nova data e restrições ao público nas arquibancadas devido a pandemia, porém não tirou o brilho dessa celebração tão esperada pelos crioulistas. As transmissões pelos canais da ABCCC no Youtube e no Facebook chegaram a 380 mil visualizações.
Em cinco dias de disputa, 82 animais, sendo 39 fêmeas e 43 machos, foram julgados pelo olhar criterioso dos seis jurados.
A Vetnil se fez presente em mais um ano, não somente no boulevard com seu espaço exclusivo para atender aos participantes, mas principalmente em pista com seus parceiros, pois sete dos oito campeões do Freio de Ouro de 2021 fazem parte do time Vetnil.
A categorias Machos do Freio de Ouro contou com fato histórico de bicampeonato, e dos parceiros Vetnil a conquista do Freio de Prata – Fernando Andrighetti e Santa Alice Postero -, Freio de Bronze – Jardel Pereira e Monarca Dom Manoel – e no Freio de Alpaca – Gustavo Ruas e Honrado da Parnassa TE.
Fernando Andriguetti descreve a sensação de conquistar o Freio de Prata como uma alegria muito grande. “É o mínimo que eu podia fazer pela minha equipe, por esse cavalo maravilhoso e pela minha família, que torce pela gente”, completa.
Já entre as Fêmeas, do Ouro a Alpaca deu Vetnil no pódio. Freio de Ouro e Prata foi conquistado pelo ginete Daniel Teixeira, respectivamente montando Belle Mandala e RZ Mandeja da Carapuça.
“Subir no pódio com dobradinha é uma situação que nem do seu melhor sonho vai conseguir. Chegar no Freio, correr um domingo da Final do Freio é mais difícil ainda, e tu chegar no pódio com dois animais, é só alegria. Porque não é fácil por tudo que a gente passa durante todo o ano”, diz Daniel sobre a conquista.
O Freio de Bronze ficou com Fabinho Teixeira e La Castellana Kaila; e de Alpaca com Fabricio Barbosa e Ibérica da Vendramin.
“Números inéditos em pódio dos nossos parceiros. Ginetes que fazem parte da família Vetnil, mostraram muita garra e se apresentaram brilhantemente. Foi um evento realmente emocionante e contou com o apoio de toda nossa equipe”, expôs Maria Amélia Salviano, do Marketing Equinos Vetnil.
“Há dois anos a ABCCC vem se esforçando para que as competições do ciclo não parassem, para que os protocolos fossem seguidos e os amantes do cavalo Crioulo pudessem encerrar o ano hípico nesta grandiosa final. Agradecemos por estar junto deles e sem dúvidas nos vemos em 2022”, ela completa.
Outro momento esperado foi a entrega da premiação de Ginete do Ano, em que a Vetnil também esteve presente. O almejado título entre os ginetes foi também para o parceiro Daniel Teixeira. Desde seus 14 anos de idade ele disputa as etapas do Freio de Ouro.
Para Daniel Teixeira ser Ginete do Ano, tem que ser constante, se apresentar bem em todo o ciclo. “Logicamente é uma premiação que me orgulha muito pela dificuldade que é poder alcançar esse título, que é tão difícil quanto ganhar o Freio de Ouro. E nada se faz sozinho, agradeço a toda minha equipe”, finaliza.
Ele também foi o ginete com o maior número de animais admitidos para a final, com total de oito. Ganhador do Freio de Ouro e de Prata na categoria Fêmeas, conta de seu carinho pelas éguas: “Só tenho que agradecer a elas, são de coragem, têm temperamento”.
Um evento tão importante para a raça Crioula e para a Vetnil não podia deixar de contar com a presença da presidente da empresa Vera Ribeiro, que conheceu a grande celebração do cavalo Crioulo e, de antemão, conversou com o presidente da ABCCC, Onécio Silveira Prado Junior, parabenizando pelo belo trabalho na raça.
Colaboração: Cavalus Comunicação Equestre
Crédito e legenda da foto: Freio de Ouro teve sete parceiros Vetnil no pódio
Divulgação /Vetnil

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Luciano Rodrigues, cavaleiro e pesquisador, resgata um pouco de história nesse artigo e comenta sobre os indícios da origem do Cavalo Crioulo
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Cidade de Venafro, na região de Molise, na Itália, cidade de pouco mais de 11 mil habitantes. Sua história remonta ao século III a.C. desde essa época a região passou por inúmeras guerras e batalhas, dando destaque para as Guerras Samnitas, entre Roma e a população de Samnita. É nesta cidade que está localizado o Castelo Pandone.
Esse castelo, do século X, passou por várias modificações e proprietários, mas no século XV chegou a família Pandone, senhores feudais de Venafro, na qual modificou grande parte do castelo, aderindo novos formatos para a proteção de possíveis invasões e guerras.
Foi com o Enrique Pandone, pertencente a nobreza, o tema de nossa pesquisa, Enrico transformou o castelo em uma residência. Fez várias modificações no castelo, construiu jardins e, o mais interessante, fez uma série de pinturas em tamanho real representando os melhores cavalos de sua famosa criação.
Sendo assim, é por essas pinturas que encontramos indícios da origem do cavalo crioulo. Enrico Pandone se tornou então referência na criação de cavalos de guerra, devemos entender que, para a época, não se denominava os cavalos pela sua raça, mas sim pela sua função ou localidade, como “chargers” (cavalos de guerra), “palfreys” (cavalos de montaria), cavalos de charrete ou de carga.
Alguns historiadores dizem que foi durante o período das invasões islâmicas na Península Ibérica, principalmente na Espanha, que os cavalos ganharam agilidade e ficaram mais pequenos, no cruzamento com os cavalos árabes e Barb.
Destes cruzamentos saíram os Jennet ou Jennet Espanhol: cavalo leve, compacto e musculoso, com uma andadura suave. Então, foram a base de algumas raças modernas existentes na América: Paso Fino, Paso Peruano, Crioulo.
Bem como, os afrescos encontrados no Castelo Pandone retratam os melhores exemplares da raça Jennet, de criação de Enrico Pandone, nos afrescos podemos encontrar várias descrições sobre os animais, e também quais eram os garanhões.
Franco Valente, arquiteto especialista em restauração, trabalhou no projeto de restauração das obras do Castelo. Ele então descreve cada pintura, apresentando características morfológicas e das indumentárias utilizadas nas pinturas.
Segundo a Enciclopédia Britânica de 1911, o Jennet não se refere a uma raça de cavalo, mas sim, a um tipo de equitação. Jennet deriva do francês genet, do espanhol jinete, que refere a um cavaleiro leve que cavalga à la jineta. “Com as pernas dobradas para cima”, ou seja, estribos mais curtos, que eles preferiam para reunir o cavalo (quando o centro de gravidade de um cavalo é deslocado para trás).
Porém, o Jennet, proveniente das províncias de criação de cavalos da Estremadura e da Andaluzia, foram os animais trazidos para a América. Deb Bennett diz que “esses cavalos ‘Estremadureños’ e ‘Andaluceños’, não eram muito parecidos com os modernos andaluzes atuais”, mas que ambos descendem dos Jennet.
Colaboração: Luciano Ferreira Rodrigues Filho
Cavaleiro e Pesquisador | 
Haras Dom Herculano
Crédito da foto de chamada: Divulgação/Molisevirtuale
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