Taubaté divulga ADL de outubro
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A Secretaria de Saúde, por meio do Controle de Animais Sinantrópicos (CAS) divulga, nessa segunda-feira (8) a Análise de Densidade Larvária (ADL) que verificou os índices de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti no mês de outubro.
Durante a ADL são coletadas amostras em 6.131 imóveis escolhidos aleatoriamente nas 10 regiões da cidade (600 imóveis por região). Os resultados obtidos geram o IB (Índice Breteau), um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão da dengue, além da zika, chikungunya e febre amarela. Também são verificados os tipos de recipientes em que as larvas foram encontradas.
A ADL atingiu 1,2 ponto no IB. Ou seja, foi encontrado 1,2 recipiente com larvas do mosquito Aedes aegypti em cada 100 imóveis pesquisados. O resultado foi maior que o apresentado na ADL anterior, realizada no mês de julho que era de 0,5.Em comparação com anos anteriores, o resultado foi menor do apresentado em 2018 (2,6), maior que em 2019 (1,1) e 2020 não foi realizada por conta da pandemia de Covid-19.
As áreas 1,2 e 3 ficaram tecnicamente empadas como as regiões em que mais larvas foram encontradas (1,60; 1,64 e 1,45 respectivamente) e contempla os bairros da parte baixa do município: desde a Água Quente, Jaraguá, Vila Marli passando pela região da Esplanada Santa Terezinha, Jardim Mourisco, Areão até o Parque Aeroporto, Piratininga e Estiva. A área 7 também merece atenção e contempla a Independência e a região central de Taubaté.
Os recipientes em que mais foram encontradas larvas foram: plantas, incluindo pratinhos (pingadeiras), vasos com plantas na água e bromélias e depósitos para armazenamento de água que não estão ligados à rede de abastecimento. São locais para armazenamento de água da chuva e reuso e também água utilizada para horticultura.
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia.
Até 22 de setembro de 2021 a Secretaria de Saúde emitiu 1.858 notificações de casos de dengue e desses 229 foram confirmados como positivos.