São José – Festival Paralímpico movimenta a manhã de sábado do Centro da Juventude
Localizado na região sul da cidade, o Centro da Juventude recebeu no último sábado (21), o 1º Festival Paralímpico da cidade. A atividade em alusão ao Dia do Atleta Paralímpico, comemorado no dia 22 setembro contou com a participação de aproximadamente 150 pré-adolescentes e adolescentes com idades entre 12 e 17 anos.
O evento que está na segunda edição ocorreu simultaneamente em 70 cidades brasileiras. A realização é do Comitê Paralímpico Brasileiro e, no município, houve a parceria da Prefeitura de São José.
Cada cidade definiu três modalidades para o Festival, de uma série de 12 disponibilizadas pelo CPB. Em São José, os paratletas puderam participar de dispustas de bocha, judô e vôlei sentado.
Com o objetivo de que todos experimentem as diferentes modalidades, a cada 30 minutos foi realizado uma rotação dos praticantes.
Aluna do curso de educação física, Larissa Rosa, classificou a atividade como uma grande troca de experiência, “ a superação deles é fantástica, estão sempre sorrindo, auto estima lá em cima, isso motiva a gente, não tem como ficar parada”.
Enquanto aguardava a chamada para a atividade de bocha, o paratleta Pierre Vieira, aproveitou para fazer novas amizades.
“O Festival é bom , a gente sai de casa, conhece novos amigos, gosto muito do que faço”, contou Pierre.
Aluno da Emef Professor Geraldo de Almeida, localizada no bairro Pousada do Vale, Kalebe Mário Leite, de 11 anos, também destacou as novas amizades como ponto alto da atividade. “Participei pela terceira vez do vôlei sentado, fiz amizade com muitas pessoas”.
Na primeira edição, realizada em 2018, mais de 10 mil pessoas estiveram envolvidas nas ações do Festival. Neste ano, espera-se atingir 11 mil participantes. São José, recebeu a inscrição de 100 alunos da Rede de Ensino Municipal e mais 50 das unidades esportivas da Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida. Desse total, 80% são jovens PCD (pessoa com deficiência) e os demais sem deficiência, já que o objetivo é promover uma interação entre os dois grupos.
Para o casal Diogo e Maria Clara Setani, pais da aluna Maria Clara de 10 anos da Emef Profº Waldemar Ramos, localizada no bairro Vista Verde, a iniciativa deve contribuir muito com o desenvolvimento da filha.
“Os jogos ajudam muito na socialização com outras crianças, ela está vendo, observando e sorrindo, isso quer dizer que está gostando”, pontuou.
Professor de judô, Diogo Setani, completou outros benefícios que essa tipo de atividade promove.
“O Festival Paralímpico ajuda na interação social, desenvolvimento psicomotor e agrega valores”, concluiu.