Prefeitura realiza visita técnica no primeiro trecho do projeto Rotas Acessíveis, que prevê a construção de 6,1 km em calçadas seguras
A Prefeitura de Jacareí, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, realizou na manhã desta sexta-feira (15), a visita técnica no primeiro trecho do projeto Rotas Acessíveis. Ao todo, será investido R$ 1 milhão em mais de seis quilômetros de reformas em calçadas seguras.
Durante esta manhã, autoridades do município e membros do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência estiveram entre a Rua Dom Pedro ll e trecho da Avenida Major Acácio, na região central, para visitar a primeira etapa da obra – que já está liberada para o uso da população.
Neste primeiro trecho, foram reformados 300 metros de calçadas, que receberam a pintura azul em suas guias, identificando-as como uma rota acessível, dentro dos padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O local foi 100% adaptado, com a instalação de pisos táteis direcionais e feitas todas as adequações necessárias, para se tornarem acessíveis para cadeirantes, deficientes visuais, pessoas com mobilidade reduzida e idosos.
“É o começo de uma solução que esperamos há muito tempo. E já é o maior investimento em acessibilidade que a cidade já teve na história. Com isso, segundo o IBGE, saímos de 4% de calçadas acessíveis, para 9% ainda neste ano, com a previsão de alcançar 32%, após a construção dos mais de seis quilômetros”, afirmou o secretário de Mobilidade Urbana de Jacareí, Edinho Guedes.
Próxima Etapa
O próximo local a receber as melhorias será a Rua Ernesto Lehman, próximo ao SIM (Sistema Integrado de Medicina). Os locais foram definidos por meio de um mapeamento, juntamente com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, contemplando espaços de bastante acesso como pontos de ônibus, shopping center, Mercado Municipal, Prefeitura, Câmara e Fórum Municipal.
“Vai trazer autonomia e segurança para muitos que nem sequer saíam de casa. São pessoas com deficiência, que eu conheço. Eu tenho baixa visão e já sinto muita dificuldade. Quem não enxerga tem mais ainda. É um braille humano”, contou Mônica Oliveira, que é membro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e aprovou as novas instalações.