Paratletas de Ilhabela são destaque na 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Va’a em São Sebastião
Paratletas de Ilhabela foram destaque na 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Va’a (Canoa Polinésia, também conhecida como Havaiana), no Balneário dos Trabalhadores em São Sebastião.
O evento foi realizado pela Confederação Brasileira de Va’a (CBVAA) e pelo Instituto São Seba Va’a, com o apoio da Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Esportes (SEESP). As competições aconteceram por equipes, em diferentes categorias.
Mais de 600 atletas competiram, configurando o evento com recorde de inscrições, participaram nas categorias Open Masculino e Feminino, Estreante Masculino e Feminino, Mista, Master 40 Masculino e Feminino, Master 50 Masculino e Feminino, Master 60 Masculino e Feminino e Master 70 Masculino, Junior 16 Masculino e Feminino e também a Para Va’a Masculino.
Nesta última, a equipe São Sebá Va’a PahanaPci, consagrou-se campeã, com destaque para a participação de 3 paratletas de Ilhabela: Telmo Rodrigues, Lucas Andrade e Rafael Souza; todos com deficiência física (amputação e encurtamento de membro inferior), juntamente com Luciano Fachini (paraplegia – Porto Belo/SC) e João Aramini (amputado membro inferior – Ubatuba/SP) e Juan Urrejola (monoparesia membro inferior – Ubatuba/SP). A prefeita Maria das Graças Ferreira, a Gracinha recebeu dois dos atletas campeões. “É uma alegria muito grande ver essas conquistas. O esporte é para todos, ele integra, faz bem à saúde e trabalha com a autoestima das pessoas”, declarou.
A equipe composta por 50% de atletas ilhéus, deve ainda participar da segunda etapa do Brasileiro, em setembro, na cidade de Vitória/ES e tem grande chance de representar a cidade no Campeonato Sul-Americano, que será disputado em novembro na Ilha de Páscoa, no Chile.
“Participar de um evento deste porte é sempre uma grande honra. Mas o diferencial mais importante para mim é estar junto com outros atletas com deficiências diversas na primeira canoa exclusivamente composta por PcDs a participar oficialmente de um campeonato. Não só como atleta e pela classificação, mas também pelo fato disto lançar um novo olhar sobre os atletas com deficiência, motivar pessoas sempre destacando seus potenciais e incentivando o paradesporto nas mais diferentes modalidades”, expressa Telmo Rodrigues.