Oficinas artísticas encantam alunos da educação integral
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Um, dois, três, quatro, atenção! As oficinas culturais na educação integral começaram nesta semana e já estão conquistando os alunos das 50 escolas municipais de ensino fundamental integral de São José dos Campos.
Atividades diferenciadas, como balé e desenho, acontecem em parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo em diversos espaços da cidade. Confira alguns depoimentos.
Preparando bailarinos
A Emefi Vera Lúcia Carnevalli, em Santana, em breve poderá ter um corpo de balé. Isto porque nesta semana os alunos começaram as oficinas de dança no Centro Cultural Clemente Gomes. A novidade foi bem recebida e aprovada pelas crianças e familiares.
“Minha atividade preferida na escola no contraturno agora é o balé, por ser algo delicado e que ao mesmo tempo exige muito foco”, disse Sofia de Souza Trabuco, do 2º ano.
“Adoro ver a escola participando ainda mais da vida dos alunos”, afirmou Tatiana de Souza Santana Trabuco, mãe da Sofia. “É muito interessante a criança acordar cedo e praticar uma atividade maravilhosa, como o balé. Pesquisei algumas coisas sobre a dança e vi que incentiva a socialização, encoraja a disciplina física, desperta boa postura, aprimora o foco das crianças, entre vários benefícios. Será ótimo para elas.”
As alunas do 4º ano Rebeca Araújo Damasceno e Anali Uchoas Lima, da Emefi Antônio Palma Sobrinho, no Parque Nova Esperança (leste), saíram encantadas das aulas de balé na Casa de Cultura Eugênia da Silva.
“Eu amei, brincamos, dançamos e conversamos”, disse Rebeca. “Desde pequenininha, eu quis fazer balé. Quando surgiu a vaga, conversei com a minha mãe e corremos para fazer a inscrição. O espaço é bem aberto, grande. Foi ótimo.”
Anali elogiou a professora. “Senti bastante alegria porque eu queria fazer balé há bastante tempo. A professora faz abertura com facilidade. Eu, que estou começando agora, tenho que fazer mais esforço. Precisamos fazer exercícios com as pernas. Achei muito legal.”
Oficinas de desenho
Que criança não gosta de desenhar? Expressões artísticas com técnicas, cores e criatividade são abordadas durante as oficinas de desenho no contraturno escolar.
Nesta quinta-feira (26), estudantes da Emefi Silvana Maria Ribeiro de Almeida, do Jardim Cerejeiras (leste), passaram a manhã aprendendo e desenvolvendo talentos na Casa de Cultura Eugênia da Silva.
Emily Cristina de Lima, do 4º ano, contou como foi a experiência. “Eu gostei bastante do professor que nos ensinou a fazer o rascunho, que é a base do desenho. Essa foi a primeira aula de desenho que participei. Sinto alegria quando estou desenhando. Gosto de fazer personagens de anime.”
O colega Arthur dos Santos Procópio, do 5º ano, também aprovou a ideia. “A atividade foi diferente do que geralmente tínhamos na escola, eu gostei. Eu sinto liberdade quando faço desenhos. Podemos errar porque o professor vai nos ensinar a melhorar. Essa é a primeira vez que vejo oficinas de desenhos.”
Vem pro Integral
- As escolas de formação em tempo integral (Efeti) agora são centros de educação integral em diversas regiões do município. Nos 11 locais, os alunos em situação de vulnerabilidade social têm carga horária diária de 9 horas e 30 minutos e atividades no modelo híbrido.
- 40 escolas de ensino fundamental têm educação integral presencial (no horário noturno, duas vezes por semana) e atividades online.
- O nome das escolas municipais recebeu acréscimo da palavra integral, passando a ser Escola Municipal de Ensino Fundamental Integral (Emefi).
- Projetos institucionais da Secretaria de Educação e Cidadania que já são realizados no contraturno escolar também são considerados atividades de educação integral, como Programa Decolar, Canto Coral, Atendimento Educacional Especializado (AEE), Atendimento Psicopedagógico (API).
- Atividades online são consideradas parte da educação integral, como o Prepara SJC, cursinho online para alunos do 9º ano, e a Plei (Plataforma de Educação Integral), ambos lançados no ano passado.