Juros Baixos: O setor financeiro diante de um novo Brasil
por Gustavo Neves, economista e assessor de investimentos da Plátano Investimentos
O Banco Central sinaliza mudanças do mercado de crédito e de capitais, uma delas é estabelecer um teto da taxa de juros do cheque especial. Esta seria a próxima aposta após anunciar uma nova redução da Selic, agora a 4,25%.
Os bancos, que antes tinham lucros extraordinários com a cobrança de taxas de produtos ineficientes, agora sofrem com a transformação do setor financeiro, com a entrada de fintechs e bancos digitais, que avançam em receitas e serviços melhores.
Os profissionais dos bancos tradicionais não estão preparados para trabalhar com taxas de juros em mínimas históricas e inflação controlada, pois um ambiente assim gera competitividade, e eles não eram tão ameaçados por concorrentes pequenos. A maioria de seus produtos não possui boa performance, suas taxas não conseguem competir com as oferecidas pelas fintechs, e surgem cada vez mais escritórios focados em investimentos.
A Plátano Investimentos, maior e mais antigo grupo credenciado à XP Investimentos com sede em São José dos Campos, tem se beneficiado dos clientes “órfãos” nesse mercado, que tem crescido de maneira exponencial, oferecendo assessoria especializada na área de investimentos.
Paralelamente, após a ameaça do coronavírus e uma projeção de desaceleração do PIB chinês, a Bolsa Brasileira acumula ótimos resultados e performance, muito acima dos produtos de investimentos oferecidos pelo setor bancário tradicional. Estamos diante de um novo Brasil.