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Jovens ampliam oportunidades e ressaltam os diferenciais da participação em projetos do IA3.ORG

Foto: Divulgação

Atuando sob a premissa de que “todo ser humano é capaz de se desenvolver plenamente, desde que lhe sejam oferecidos os recursos e as condições favoráveis”, o IA3.ORG – Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Humano a Artes e Aprendizagem – proporciona aos jovens que passam pelos seus projetos a possibilidade de dedicarem tempo e energia no desenvolvimento de seu potencial, com foco na construção de um futuro de oportunidades, rompendo assim com as barreiras impostas pelo contexto social em que vivem.

São por meio de iniciativas como o “Aprendiz na Empresa”, primeira iniciativa do IA3.ORG em 2009, que o atendimento a crianças e adolescentes se desenvolve de forma planejada e continuada em forma de assistência e assessoramento com a finalidade de defender e garantir direitos fundamentais. “A experiência foi sensacional, de fato agregou muito valor e conhecimento. Foi um divisor de águas entre o meu Ensino Médio e o começo da vida adulta”, destaca Allan Vinícius Fernandes Costa, do bairro Araretama, que participou do Aprendiz pelo período de 1 ano e seis meses.

Allan recorda os diferenciais do programa, desde as matérias básicas até a oportunidade como Jovem Aprendiz dentro de uma empresa. “Foram aulas de empreendedorismo, vendas, marketing, administração e básico de computação. Essas e outras foram habilidades que me proporcionaram uma diferenciação por onde eu passei, e me serviu de alicerce para estar empreendendo hoje”, ressalta Allan, que atualmente atua na área jurídica com uma start-up de soluções para CNH e processos de trânsito.

Moradora do bairro das Campinas, Raissa Cristina de Moura Moreira participou dos projetos Aprendiz na Empresa e Camarata. Ela também destaca as oportunidades vivenciadas. “Participar dos projetos me fez evoluir como ser humano, ter mais confiança em correr atrás dos meus sonhos e acreditar no meu potencial como profissional”, diz Raissa. “Na minha vida, impactou pelo fato de poder mostrar minhas habilidades como aprendiz, oportunidade na qual fui convidada para ser estagiária em uma das maiores multinacionais.”

O enfrentamento da pandemia

Com forte impacto no contexto social, em especial por meio dos projetos nos diversos bairros de maior vulnerabilidade, como o Feital, Araretama e Castolira em Pindamonhangaba, o IA3.ORG encontrou alternativas para seguir em frente mesmo diante dos efeitos causados pela pandemia da COVID-19. A primeira medida do Instituto foi entrar em contato com cada beneficiário para identificar o acesso à internet e como eles estavam administrando todas as dificuldades impostas pela pandemia.

A partir da identificação, as atividades foram adaptadas para o ambiente remoto na grande maioria dos projetos – alguns como Contraponto (ensino de música) e Vem Ser (técnicas artesanais) tiveram aulas presenciais individuais, intercaladas com exercícios práticos para serem feitos em casa. Nos demais projetos, além das aulas remotas ao vivo, conteúdos e kits com materiais didáticos foram disponibilizados fisicamente e de forma offline para serem acessados dentro das limitações e condições de cada um. Podcasts com conteúdos relevantes foram gravados pelos facilitadores, voluntários e membros do conselho da Instituição e disponibilizados aos beneficiários por meio da plataforma YouTube. Os beneficiários sem internet assistiram às oficinas na instituição seguindo todas as recomendações e protocolos de distanciamento.

“Foi um trabalho intenso, em especial para o Setor Psicossocial, que fez também um levantamento das demandas sociais e emocionais no período, encontrando casos com problemas de relacionamento e jovens e mães com dificuldade em lidar com ensino à distância, entre outras demandas. Foi feito o atendimento caso a caso com elevado suporte aos beneficiários”, conta Sandra Alves, assistente social do IA3.ORG.

As atividades do Instituto ainda seguem no ambiente online em função da pandemia.

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Sobre o projeto Medéia em Faces
Baseado em “Medeia”, tragédia grega de Eurípides (431 a.C.), e em livre adaptação do dramaturgo Alberto Santiago, o projeto “Medeia em Faces” nasceu em 2012, do sonho do ator pindamonhangabense Mauro Morais. Desde 2018 apoiado pelo Instituto IA3.ORG, por dentro do Projeto Atores Sociais, a iniciativa tem como proposta contribuir para a formação cultural universal de alunos do ensino médio, educadores e público em geral, enfatizando a associação do mito à realidade atual nas relações familiares, despertando a visão humana à figura idealizada da mulher, mãe. Nos últimos anos, o projeto conquistou diversos prêmios, como no 6º Festemec (Mogi das Cruzes) e no 2º Festita (Itapeva) – ambos no estado de São Paulo.

Sobre o projeto Atores Sociais
Amparado nas diversas ferramentas de desenvolvimento, interpretação cênica e exercícios de dramaturgia, o projeto Atores Sociais visa ao protagonismo de crianças e adolescentes e ao fomento à cidadania. Em mais de 5 anos de projeto, foram atendidas cerca de 500 crianças e jovens residentes nos bairros do Araretama, Jardim Regina, Piracuama, Feital e bairros circunvizinhos. Neste período foram mais de 60 apresentações ao público.

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