Festivale começa nesta quarta com prioridade para grupos locais
Foto: Divulgação
Realizado pela Prefeitura de São José dos Campos e Fundação Cultural Cassiano Ricardo, o 35º Festivale será aberto nesta quarta-feira (20), às 20h, com a peça ‘Sonhos de uma Noite com Galpão’, com o Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG). A apresentação conta com a parceria da Poiésis e será transmitida pelo canal da FCCR no YouTube.
O festival também conta com a parceria do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Sesc, de Sesi São José e do Sesi São Paulo.
Confira aqui a programação completa
Este ano o festival acontece com uma proposta diferenciada em razão do momento pandêmico, priorizando e apoiando os grupos e artistas locais. Inicialmente, foram abertas 20 vagas, mas a diversidade, a riqueza e a significação da produção joseense fez com que a curadoria do festival abrisse espaço para a participação de 30 grupos da cidade.
O festival tem como tema ‘Documentos Poéticos em Cena’ e prosseguirá até o dia 31 de outubro, com mais de 50 espetáculos teatrais, além de 25 ações formativas, entre palestras, oficinas, residência, mesas de debate e lançamento de livros. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas antecipadamente, conforme indicação de cada atividade na programação.
Parte da sua programação será virtual e outra presencial, com apresentações no Teatro Municipal, Cine Santana e Teatro do Sesi, com público reduzido e reserva de ingressos pelo site da FCCR, que serão disponibilizados sempre com dois dias de antecedência do espetáculo.
Homenagem
O evento também destacará os 31 anos da Companhia Teatro da Cidade, uma veterana cuja trajetória se mistura com a história do próprio festival em diversos pontos. História que impulsionou outras iniciativas e ações da FCCR, como a programação Noites em Processo e a reestruturação do CET (Centro de Estudos Teatrais), além de estabelecer uma ligação com a edição de 2022.
Além do coordenador do Festivale Wangy Alves (diretor de teatro, historiador e agente cultural), também fazem parte do grupo de curadores Eva Sielawa (atriz, cantora, professora e diretora de teatro), Fernando Rodrigues (professor de teatro, bacharel e mestre de Artes Cênicas) e Simone Carleto (atriz, diretora e artista-pedagoga de teatro).
Segundo eles, embora se tenha consciência dos limites de abarcar plenamente a numerosa produção joseense em sua plenitude, considerou-se relevante destacar as ações do 35º Festivale como documento desse momento histórico. Documento, do ponto de vista epistemológico, significa indício, prova, modelo, relacionando-se à memória, aspecto primordial do festival em 2021.
Críticas
As apresentações teatrais serão avaliadas por um grupo de quatro críticos, que publicarão diariamente suas avaliações. São eles Daniele Ávila Small (artista de teatro, crítica e doutora em Artes Cênicas), Felipe de Menezes (diretor, iluminador e professor de teatro), Lívia Mattos (circense, acordeonista, cantautora e socióloga) e Alexandre Mate, doutor em História Social e professor).