Esterilização correta de instrumentos evita contágio de doenças em salões de beleza
Cuidar das unhas das mãos e dos pés nos salões de beleza faz parte da rotina de muitas pessoas, e alguns cuidados são necessários para prevenir doenças. O uso compartilhado de alicates, tesouras, espátulas, palitos, entre outros itens, pode ser responsável pela transmissão de vírus e bactérias.
Por mais que pareçam inofensivos, alguns procedimentos podem ser bastante prejudiciais à saúde e acarretar problemas graves. É o caso, por exemplo, da falta de esterilização ou quando ela é feita de forma inadequada nos materiais usados nos salões de beleza, podendo transmitir doenças de pele, hepatite e até o HIV.
Ana Lídia Carvalho, docente da área de beleza e estética do Senac Pindamonhangaba, esclarece que o processo de esterilização é fundamental para a completa destruição de microrganismos, incluindo todas as suas formas, inclusive as bactérias, com a finalidade de prevenir infecções e contaminações decorrentes de procedimentos invasivos durante a utilização dos instrumentos.
Segundo ela, a esterilização pode ser por processos químicos, físicos e físico-químicos, conforme estabelecido pela portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego. “Alicates, espátulas, desencravadores, tesouras de corte, navalhas de corte e pinças, por exemplo, devem passar obrigatoriamente pelo autoclave (equipamento que combina temperatura, pressão e umidade para melhor esterilizar os instrumentos)”, reforça Ana Lídia.
O profissional que manuseia esses materiais também precisa adotar métodos preventivos para assegurar sua integridade. “Devem ser observadas e respeitadas as vacinas contra hepatite B e C, tétano, gripe e de outras doenças epidemiológicas que estejam sob orientação coletiva do Ministério da Saúde. Além disso, é imprescindível o uso correto dos EPIs (equipamentos de proteção individual), como máscara, avental e luva descartável”, finaliza a docente do Senac Pindamonhangaba.
Senac Pinda