Em Taubaté, campanha janeiro roxo lança alerta para a hanseníase
Taubaté inicia 2020 com a campanha Janeiro Roxo com o objetivo de estimular a conscientização da população quanto a casos de hanseníase.
Esta doença tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada em tempo, pode provocar sequelas irreversíveis.
O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos da doença, nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças.
Em Taubaté, balanço da Vigilância Epidemiológica indica que foram registrados desde 2017 um total de 56 casos da doença. De janeiro a 12 de dezembro de 2019 foram 19 registros.
Os casos suspeitos são encaminhados pelo médico das unidades básicas de saúde ou por especialistas para avaliação dermatológica no Ambulatório Municipal de Infectologia (AMI).
Durante o Janeiro Roxo estão previstas a realização de exames, ações de conscientização nas unidades de saúde e divulgação do tema nas redes sociais.
Hanseníase – Os principais sinais da doença são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, alteração ou perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. O doente de hanseníase também pode ter áreas de dormência e sensação de formigamento e fisgadas no corpo, além de diminuição da força muscular, podendo apresentar dificuldade para segurar objetos.
A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. A hanseníase é a doença infecciosa que mais cega. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal.
Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH alerta que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.