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Diversificação nos Investimentos é a Chave para o 2º Semestre

Foto: Banco de imagens

O segundo semestre de 2021 gera expectativa em todo o mercado. Do trabalhador ao investidor o anseio é que a economia encontre um rumo de recuperação e reabertura para todos os setores.
Em busca de uma retomada ao menos equilibrada, temos de um lado da balança a produção industrial e as vendas no varejo que apresentaram números positivos e contribuíram com o crescimento do PIB. Do outro, a inflação, fazendo pressão nos preços sobre os produtos e sobre os setores ligados ao dólar e a commodities.
Esses são pontos que devem estar no radar do investidor e para clarear o cenário, o assessor de investimentos e economista Rodolfo Manfredini, da Plátano Investimentos – XP de São José dos Campos analisa as possibilidades para este semestre.
Lembrando que é necessário levar em conta o cenário macroeconômico, os riscos, a estratégia e também o perfil do investidor.
“Nosso ponto de partida são as projeções da XP para o final de 2021, que prevê um PIB de 5,2%, uma taxa Selic em torno de 7% e um crescimento no varejo de 8,2%. Mediante tais números é possível desenvolver melhores estratégias ao montar uma carteira de investimentos para este semestre”, explicou Manfredini.
Com o avanço e respaldo da vacinação, o setor de serviços deve atender a demanda reprimida, fazendo com que os ativos relacionados a viagens (CVC), empresas aéreas (GOL e AZUL) e eventos (TIME 4 FUN) ganhem atenção. Já no mercado de ações, alguns setores que despontaram devem perdurar como, por exemplo, o comércio on-line, tecnologia e logística. Essa retomada da economia mantém fortalecido o varejo por mais algum tempo.
A Bolsa de Valores, igualmente, tem margem para crescimento, a estimativa é que até o final do ano chegue a 145 mil pontos. Além do setor de serviços, os setores de commodities e bancos podem ser alvos para investimentos a longo prazo, como pontua o assessor de investimentos da Plátano.
“Os analistas estimam que as commodities, principalmente Brasileiras, atenderão ainda mais as necessidades de muitos países. Já internamente, os bancos com provisões menores podem liberar para linhas de créditos e ajudar na recuperação da economia e podendo ter seus papéis valorizados”, comenta Manfredini.
Pensando nos investidores com perfil moderado, os produtos estruturados podem ser uma alternativa, uma vez que, possuem rentabilidade pré-fixada, sem interferências de variações ou desvalorizações. Um exemplo é o produto chamado RUBI das ações da YDUQS que podem gerar um rendimento de 5,16% até outubro.
No que tange aos investimentos de Renda Fixa a oportunidade seria nos pós–fixados e a atrelados à inflação, justamente por conta da projeção do aumento da Selic. Este tipo de investimento segue a taxa de juros – “O investidor com perfil conservador tem preferência por este investimento e deve ficar atento aos prazos. Quanto maior o prazo, maior é o índice de rendimento”- comentou Manfredini.
As estratégias existem para os vários perfis de investidores e tudo dependerá dos riscos que eles estão dispostos a encarar por uma rentabilidade maior nesta retomada da economia.

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