Artista taubateana Georgina de Albuquerque é homenageada em exposição no Centro Cultural
A galeria de arte Mestre Justino, no Centro Cultural Municipal, inicia a temporada de exposições de 2025 com a homenagem a artista plástica Georgina de Albuquerque, em memória aos seus 140 anos (1885- 2025).
A mostra ‘Georgina, de Taubaté para o mundo’ conta com 19 obras, entre releituras e pinturas homenagens. O objetivo da exposição é conscientizar artistas e munícipes da importância da artista taubateana como nome de grande relevância no cenário nacional e internacional da arte.
O lançamento aconteceu com a exibição de um mini documentário que contou com a participação especial dos 18 artistas envolvidos na mostra.
Os artistas participantes da homenagem “Georgina, de Taubaté para o mundo” são:
Leandro Diego, Michelly Bessa, Roberto Correia, Lellis Camilo, Jaqueline Silva, Washington Oliveira, Rodrigo Alcântara, Kleber Marcelino, Alexandre de Morais Almeida, Anita Seixas, Cristina Alves, Dorival Filho, Cíntia Márquez, Marilda Wandaleti, Elidi Godoy, Dennys Dias, Henrique Vieira e Fernanda Rigonato.
A direção e curadoria da mostra são do projeto Semeando Cores, coordenado pela artista plástica Margarida Fournier. O Centro Cultural Municipal Toninho Mendes fica na praça Coronel Vitoriano, 01, no centro de Taubaté, com visitação aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
GEORGINA DE ALBUQUERQUE
Georgina de Moura Andrade nasceu em Taubaté, no dia 04 de fevereiro de 1885. Em 1900, iniciou seus estudos de pintura, tendo aulas em sua própria casa com o pintor italiano Rosalbino Santoro, que a ensinou os princípios básicos de pintura, como técnicas de mistura de tintas, bem como também as leis da perspectiva.
Em 1904, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Escola Nacional de Belas Artes. Foi nesse período que ela conheceu o seu futuro marido, Lucílio de Albuquerque.
No mesmo ano, o casal mudou-se para Paris quando Lucílio obteve o “Prêmio de Viagem” da ENBA, o casal mudou-se para a França e lá permaneceu pelos próximos cinco anos.
Em Paris, Georgina foi a primeira brasileira a ingressar na Escola Nacional Superior de Belas Artes (École Nationale Supérieure des Beaux-Arts). Em 1911, voltou ao Brasil e expôs em São Paulo. A partir de então passou a participar regularmente de exposições.
De 1952 a 1954, a artista ocupou o cargo de diretora da Escola Nacional de Belas tornando se a primeira mulher a dirigir a instituição. Georgina essa ilustre filha de Taubaté deixou seu nome gravado na história da arte mundial como um marco na emancipação feminina das artes brasileira.