Alunos da Serafim Ferreira participam de projeto que auxilia na avaliação psicológica
Os alunos do 1º ano B da Escola Municipal Serafim Ferreira, no Ipê 2, participaram na quarta-feira (20) de uma oficina de artesanato com confecção de elástico de recorte de tecidos. Em linguagem popular, os nomes dados aos objetivos produzido pelos estudantes são ‘xuxinha de cabelo e pulseiras de braço’.
A secretária de Educação, Luciana Ferreira, explicou que a ação vai além da confecção de produtos e auxilia, por exemplo, no autoconhecimento dos alunos, pois envolve profissionais e estudantes de psicologia. “A iniciativa contou com a participação de diversos profissionais, formando uma ampla equipe para a condução do projeto piloto de escuta qualificada no ambiente escolar, a partir da realização de atividades práticas”.
Dentre os envolvidos estavam a professora regente da turma do 1º ano B – Edilene Garcia da Silva Souza, os psicólogos Fábio Luís de Paula, Miriam Ferreira Nascimento de Paula e Magda Marcondes Machado, que trabalharam como voluntários, além das estudantes de psicologia da Faculdade Anhanguera, Maria Marciano N. Marano Carreiro e Iracilda de Oliveira Damião Tavares, ambas do 8º semestre de curso, e Janaine Martins Fidelis, do 3º semestre.
“Foi a primeira vez que, em um tempo alongado de atividades, nenhuma criança pediu para ir ao banheiro ou sair da sala por qualquer motivo, revelando que ficaram muito envolvidas e concentradas”, disse a professora Edilene Garcia.
De acordo com a psicóloga Miriam, “por meio da atividade lúdica e artesanal, o aluno consegue demonstrar o seu estado emocional, e dessa forma conseguimos ser mais assertivos no acompanhamento personalizado”. Para a psicóloga Magda, “a oficina de artesanato tem a finalidade de favorecer uma maior cooperatividade entre os alunos, abertura de visão para maneiras diferentes de aprender e desenvolvimento de habilidades motoras na confecção do artesanato”.
O psicólogo Fábio Luís explicou que “ao fim da atividade, os alunos se autoavaliaram, pelas impressões partilhadas, demonstrando que o desenvolvimento humano parte do autoconhecimento e reconhecimento do valor do trabalho coletivo. Assim, avaliamos a oficina como uma ação muito boa para os alunos”.