Adolescentes executam limpeza e restauro de monumento vandalizado na Praça do Cruzeiro
Os adolescentes que vandalizaram o monumento em homenagem a Francisco Marcondes Monteiro, restaurado recentemente pela Prefeitura de Pindamonhangaba na Praça do Cruzeiro, retornaram ao local dos fatos e no final de setembro para executar a limpeza e restauro.
Em maio, a Prefeitura informou que as câmeras de monitoramento do Centro de Segurança Integrada identificaram adolescentes pichando o busto central da Praça Francisco Marcondes Monteiro, conhecida como Praça do Cruzeiro. Com a ação rápida da GCM, os adolescentes, um de 13 e outro de 17 anos, foram conduzidos à Delegacia de Polícia tendo o caso gerado um Processo de Apuração de Ato Infracional.
O processo foi concluído e após despacho da autoridade judicial foi determinado a reparação dos danos causados ao monumento. Recentemente, os adolescentes, acompanhados pelos seus responsáveis legais cumpriram a ordem judicial, demonstrando arrependimento por terem sido os protagonistas do ato de vandalismo.
Os menores foram acompanhados pelo professor de arte Felipe Callipo, contratado pelo Departamento de Cultura da Prefeitura, para execução e orientação da limpeza e restauro.
“Nossa sociedade precisa perceber que atos de vandalismo trazem consequências para seus autores e familiares. Ressaltamos a importância dos cuidados com nossos monumentos e espaços públicos pois estamos tendo muitos casos de vandalismos e gastos repetitivos na manutenção destes espaços”, afirmou a diretora de Cultura, Rebeca Guaragna.
Recentemente, para comemoração do Sete de Setembro, a Prefeitura restaurou o marco zero municipal da Praça Monsenhor Marcondes e poucos dias depois a seta que orientava o local foi novamente furtada.
Para o prefeito Dr. Isael Domingues, a gestão será cada vez mais implacável no combate a esse tipo de delito. “As câmeras estão identificando e vamos buscar o ressarcimento dos danos públicos. Casos como esse dão dor de cabeça aos responsáveis, que são chamados na Delegacia e em audiência no Fórum, provando que não compensa agir dessa forma”, afirmou Dr. Isael.